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A partir da segunda quinzena
de maio, o Sistema Único de Saúde (SUS) deverá começar a distribuir
preservativos femininos. O primeiro lote das camisinhas importadas está agendado
para chegar na próxima sexta-feira (4). O governo federal gastou R$ 27, 3
milhões para a compra das unidades – cada uma custou R$ 1,36.
Ao longo do ano, devem ser
distribuídos 20 milhões de preservativos, divididos em cinco lotes, informou o
Departamento de Doenças Sexualmente Transmissível, Aids e Hepatites Virais,
vinculado ao Ministério da Saúde. Todas as camisinhas femininas são feitos de
borracha nitrílica – material antialérgico, macio e mais fino do que o látex
usado na versão masculina.
De acordo com o ministério,
o público-alvo da iniciativa são mulheres com aids ou outras doenças sexualmente
transmissíveis, usuárias de drogas, mulheres de baixa renda e com parceiros que
resistem ao uso do preservativo masculino, mulheres em situação de violência
doméstica e sexual e profissionais do sexo.
Em 2008, uma pesquisa do
departamento vinculado ao Ministério da Saúde constatou que aproximadamente 90%
das mulheres sexualmente ativas no país conhecem ou já ouviram falar da
camisinha feminina. A adesão ao preservativo, no então, ainda é menor em
comparação ao masculino.
A camisinha feminina é uma
espécie de bolsa com dois anéis flexíveis. Em uma ponta, fica o anel móvel que
deve ser apertado e introduzido pelo canal vaginal até chegar ao colo do útero.
O segundo anel, na extremidade oposta, é aberto e cobre a parte externa da
vagina. O preservativo pode ser colocado até oito horas antes da relação sexual
e não pode ser usado ao mesmo tempo que o masculino.
O preservativo feminino
previne contra doenças transmitidas pelo sexo, hepatites virais e gravidez não
desejada. Nesta página na internet estão disponíveis
informações sobre o uso correto da camisinha feminina.
Carolina Pimentel
Repórter da Agência
Brasil
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